Daydreamer.
15 anos de uma vida instável de pais separados que se odeiam. Duas irmãs mais novas que as vezes transparecem não me amar tanto quanto eu as amo. Alguns poucos anos de vida praieira e outros muitos de uma vida afundada na mesmice em uma cidade monótona e menor que o salário dos professores da rede pública. Mas hoje em dia eu sei que, não importa aonde eu esteja, minha mente e imaginação podem ir muito mais além, criando um universo paralelo só meu; que só entra quem encontrar o bilhete premiado na caixinha de surpresas, mais conhecida como "eu". Lá está sempre nublado e frio, as vezes até nevasca tem, porque é assim que eu gosto; lá os doces não engordam e o café não tira o sono; lá o amor nem sempre é recíproco, pois perderia o clímax, mas todo beijo tem sua trilha sonora; lá os habitantes são meus escritores favoritos, porque é o conhecimento que me encanta; lá o silêncio é predominante, porque o silêncio diz muito. Lá nunca poderia ser Aqui. É que Aqui o dinheiro move montanhas e faz a cabeça das pessoas, Lá todos alimentam-se, também, de conhecimento e os habitantes têm sonhos à realizar; pode existir ignorância maior do que não sonhar? Enquanto vocês refletem, vou Lá bater um papo com Stephen King.
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