novembro 25, 2013

Tempestade.


Eu juro que pensei em te ligar, e já se passaram duas semanas. É, eu sei, foi complicada a nossa última conversa. Mas o que eu posso dizer? Você me tira do sério, você se tornou meu ponto fraco tão fácil, tão rápido...
Está chovendo lá fora, já é tarde da noite e meus cigarros terminaram. Juro que a minha vontade agora era de sair no meio dessa chuva toda e ir correndo te ver, dizer que eu quero ficar com você mesmo com todos esses problemas, mesmo com todas as brigas, mesmo você me dizendo para te esquecer e seguir em frente.
Sabe, eu não consigo crer que você não sinta nada por mim, porque olhando nos seus olhos tudo o que vejo é a tua vontade de me cuidar, de me pegar nos braços e me proteger da tempestade. Mas quando você profere aquelas duras palavras me mandando ir embora da sua vida, eu sinto que tudo o que você sente é medo. É medo de ser feliz do meu lado, medo de se apaixonar de verdade e se magoar novamente, medo de se entregar de corpo e alma para mim...
Algumas pessoas já me disseram que você gosta mesmo é de fugir de compromisso, que eu sou mais uma dessas que se apaixonou por você, que logo eu me darei conta que você brincou comigo. Mas eu te digo, eu não acredito nisso. Ninguém te conhece como eu, ninguém sabe o que se passa no seu coração como eu, ninguém lê tão bem teus pensamentos como eu. Eu sinto teu coração bater quando está me abraçando e também sinto tua respiração ofegante quando toca meus lábios. Cara, eu sinto teus olhos invadindo a minha alma procurando por todos os meus segredos e tentando desvendá-los.
E eu já te disse tantas vezes, que isso o que temos é mais forte do que eu queria, mas me mantém viva. Sinto como se você fosse uma droga que eu estou tentando largar, estou me tratando, tomando remédios, mas quando te vejo o vício reaparece. Nenhuma reabilitação me salvaria de você. É torturante, mas eu gosto disso.

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